Devo ser a única pessoa que escreve por necessidade. Eu, e os escritores. E eu, como não ganho qualquer dinheiro com isto, preciso de inspiração para o fazer. Sou uma amadora, preciso de depois de muito andar ao redor, de me debruçar sobre a profundeza do meu umbigo e só depois de transpirar muito sobre o assunto é que considero culminado o processo criativo que me leva e traz aos monólogos.
Hoje vim até aqui [confesso que não o fazia há muito], mas agora, após me debruçar sobre o meu umbigo, comecei o exercício, encostei o computador à barriga e exercitei os músculos que vêm da cabeça ao coração, passando pelos dedos. |
E gosto que me passe dos dedos para a escrita. E gosto que outra pessoa no mundo, para além de mim, manifeste o seu apreço. Porque no final, o exercício culmina com um monólogo do meu umbigo e com um levantar de cabeça. E é tão bom olhar em frente e ouvir aplausos.
2 comentários:
Não tive um orgasmo, apesar de se falar de umbigos, barriga e músculos, e da minha imaginação ter exercitado o meu cérebro.
Gostei do que li. Aplausos.
Beijos
E também envolve dedos e mãos, Os aplausos. :)
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