É da idade. Cresces e ficas assim, passas a apreciar e a saborear outros prazeres da vida e a descontrair ao sabor daquele que é por excelência: o néctar dos deuses.
Primeiro, descobres o néctar, segundo, percebes porque é dos deuses.
Depois? Depois, queres repetir aquela tão cinematográfica cena de dois copos altos, acompanhados de uma garrafa. A divisão litúrgica do sangue - que é o vinho, a sedução em cada gole, a alma da garrafa que aquece também a tua.
Basta um copo. Basta um copo com este elixir, e uma companhia que se deixe embriagar, (não pelo vinho mas) por aquela cena e por aquele cenário
E é então que surge o brinde (gosto de brindes: das graças, da falta de jeito, do riso, do cruzar de olhares, da azáfama quando se o faz entre muitas mãos).
O brinde:
Ao contrário das certezas de Sérgio, brindo à incerteza. À minha incerteza, e aquilo que é o (meu) incerto. Vem-me contudo à memória aquela frase batida:
"Hoje é o primeiro dia do resto da minha vida". E eu, como sempre, vou encara-lo (ao primeiro dia):
com um brilhozinho nos olhos.
1 comentário:
Momentos relaxantes... :)
Beijinhos
Autora do blog http://newblackis.blogspot.pt/
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